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Atrevi-me a conduzir com o Claud no carro à solta. A Zoe tirou umas fotos. O gato adorou o passeio.
Ás vezes sinto-me tão irritada com certas coisas que acontecem aqui em casa, com o comportamento da Jacqui, a desorganização
pergunto-me quanto tempo mais de paciência eu terei para aguentar. O facto de eu suportar tanta coisa e ainda assim sorrir e fazer as coisas, mostra uma grande diferença em mim, do que eu era, para o que sou. Mas se esta foi a família que me calhou, não vou mudar só porque certas coisas não estão do meu agrado. Não têm que estar. Mas ás vezes é complicado lidar com certos comportamentos. A Mãe é a incompetente e irresponsável e depois faz-se de muito boa e observações do mais estúpido que há, para ver se encontra algum defeito na minha conduta. Por enquanto estou em vantagem. prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Hoje fui nadar com a Phoebe e disse ao Fred para dizer à Jacqui (porque ele atendeu o tlm dela) que tinha feito uns filmes da miúda a nadar debaixo de água. Julgam que ela perguntou por eles quando chegou a casa????? Hã hã, nada! Eu não vou andar atrás deles com os filmes. Se quiserem ver, que perguntem. Estou farta de fazer demais. De estar sempre disponível. Sempre a sorrir e pronta a ouvir qualquer desabafo. Faço-o porque é como me sinto bem. Vou ter que começar a contrariar-me.
Ainda bem que tenho o meu quarto, o meu gato, o meu computador, as minhas coisas. Assim que houver um adulto em casa e eu estiver fora das minhas horas de trabalho, vou fechar-me no quarto.
Desde que cá estou, sinto mudanças prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />
De qualquer das formas, a tolerância e paciência estão, definitivamente, gigantescas. Uma coisa que se tornou muito clara para mim, foi aperceber-me da mudança de humor das pessoas através das mais pequenas reacções, expressões. Talvez isso advenha do facto de não estar tão habituada à língua e tenha que observar mais as pessoas para as entender ou senti-las (como eu costumo dizer). Aprendi a sentir os outros.
Fechei-me para me empenhar mais em mim, não de uma forma egoísta, de uma forma evolutiva. Certas coisas clarificaram-se e passei a ter mais certezas e mais vontade de evoluir nalguns aspectos.
A Auto-Estima está bem melhor, penso eu. Embora continue insegura em muitos aspectos. Por exemplo, não sou capaz de ir para uma discoteca e dançar com todos os gajos que me aparecem à frente, como fazem as minha amigas alemãs. Eu não sou sexy como elas e talvez perdessem o interesse e fossem dançar com as minhas amigas. Mas também, quando começo a entrar na tristeza de saber que não sou sexy e sensual como as outras que têm os gajos todos à volta delas penso: mas por acaso é isso que eu quero para mim???? Ter gajos à minha volta pura e simplesmente interessados na minha aparência ou se sou sexy, dar um ou dois beijos e alguma coisa mais e depois partir para outra? Não. Já fiz algumas asneiras do género, mas já ultrapassei essa fase, já não estou assim. E é com isso que me consolo. O que elas vão tendo não é o que eu quero para mim. Isto é realmente verdade. Mas também pode ser um mecanismo de defesa. Não sei, um pouco dos dois
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